AVISO: A informação disponibilizada neste site tem como data de referência o ano 2002 e pode encontrar-se desactualizada.


[A fachada de 1892]

 

Época termal
Em 2005, de 14 de Fevereiro a meados de Dezembro.

Horário: Semana 8h00/8h30-12h00 e 16h00-19h30h/20h. Sábado e feriados 8h00/8h30-12h00 e 16h00-18h30. Encerra domingos.

Indicações

Reumatismo, dermatoses, dispepsias (Correia, 1922)
Reumatismos crónicos e dermatoses (Acciaiuoli, 1944)
Reumatismo, pele, vias respiratórias e digestivas (Contreiras, 1951)

Doenças reumáticas e músculo-esqueléticas; doenças crónicas e alérgicas das vias respiratórias; doenças crónicas e alérgicas da pele (in Folheto C. S. Jorge, 2004)

Tratamentos/ caracterização de utentes

Tratamentos
Hidropinia: ingestão de água. Técnicas ORL: Irrigação, inalação; nebulização; pulverização; aerossol. Técnicas de imersão: imersão simples ou em água corrente; hidromassagem simples ou computorizada; aerobanho; mani-pedilúvios; hidropressoterapia. Técnicas de vapor: Bertholet à coluna; vapor de mãos e pés; estufa de vapor integral; Bertlollaix (coluna, ombros, cervical, ancas). Técnicas de duche: agulheta; circular; subaquático; pulverizado; duche de massagem Vichy; duche de Aix. Técnicas de Medicina Física e Reabilitação: massagem seca; reeducação em ginásio; termoterapia (parafangos/calores húmidos); pressoterapia; mecanoterapia; piscina termal; corredor de marcha. (in folheto C. S. Jorge, 2004)  
As Caldas estão ainda vocacionadas para o turismo de saúde, com os programas Manutenção e Fim de Semana Termal.
Os programas de “bem-estar termal” disponíveis são o Termalfit Especial Boa Forma (intensivo ou de manutenção); Termalbance Especial Anti-Stress; Termalbreak Day Spa. Técnicas combinadas: ginásio, piscina termal, banhos, duches, envolvimentos, massagens, pressoterapia, endermologia. (in Folheto C. S. Jorge, 2004)
Caracterização de utentes
Segundo dados do IGM/ INETI, de 1997 a 2001 nota-se um acréscimo do número de aquistas, caindo 12,92% em 2002 em relação ao ano anterior. Os números de aquistas foram os seguintes: 1996 - 3245; 1997 - 3090; 1998 - 3330; 1999 - 3428; 2000 - 3735; 2001 - 3946; 2002 - 3436; 2003 - 3315; 2004 - 3650.

Quanto à origem dos aquistas, são maioritariamente da região, recorrendo às termas sobretudo em tempos livres ao longo do ano, em mini-férias ou horários pós-laborais. São portanto termas frequentadas por uma população urbana. Quanto a faixas etárias, há uma maior presença de aquistas com mais de 55 anos, mas esta situação tende a diversificar-se.

 

 

Instalações/ património construído e ambiental

O projecto de ampliação, provavelmente dos anos 80, foi feito por um gabinete de arquitectura e sofreu várias alterações quando começaram as obras. Mas também a Direcção Geral de Saúde começou a ser mais interventiva na construção e remodelação de balneários, com uma série de normativas. Foi assim que esse projecto dos anos 80 foi muito alterado, assim como a remodelação do balneário antigo.
Portanto isto passou muito pela experiência que fomos adquirindo de gestão termal, de clínica e de optimização dos serviços, fazer um circuito de distribuição de pessoas, diminuir riscos de contaminação bacteriológica, e assim chegamos ao resultado final dum projecto onde acima de tudo procuramos conciliar uma parte construída há 100 anos, outra nos anos 40, outras em 60, outras em 80 e depois estas, que quando chegámos já estavam feitas a nível de betão. O que fizemos foi uma construção e adaptação do espaço interior, um pouco mais difícil porque foi elaborar um projecto a partir do que já existia, que se tinha de conservar nas partes mais características de cada época." (entrevista com Teresa Vieira)
Do edifício concluído em 1892 resta a fachada ao gosto neoclássico; a antiga entrada dos aquistas, actualmente transformada em sala de repouso; os quatro vãos existentes entre as colunas foram envidraçados, formando uma varanda sobre o velho parque termal.
A entrada actual fica no topo oposto do complexo termal, no corpo concluído em 2003.
A área de construção ronda na totalidade os 1300 m2, divididos por quatro corpos que na sua volumetria definem as várias fases de construção: 1892, década de 1940,  década de 1960 e 2003.
No topo sul, na construção mais recente, encontra-se a entrada, formando um espaçoso hall que serve também de sala de espera e recepção, com um pequeno bar ao canto. Com decoração agradável e repousante, sobre a direita encontra-se “O Anjo de Água”, escultura com uma pequena bica onde corre a água termal.
Para o lado esquerdo deste hall encontram-se os consultórios médicos, gabinetes e serviços. Defronte da porta de entrada fica o acesso ao balneário propriamente dito, fazendo-se o acesso por uma construção envidraçada que liga o edifício mais recente ao mais antigo, por escadas e elevador.
Os vestuários encontram-se defronte deste acesso na parte antiga da construção, sendo o lado direito para homens e do lado esquerdo para mulheres. O aquista, depois de vestido de roupão e chinelos, regressa ao local da escada que liga os vários serviços, localizados num piso inferior e noutro superior a este intermédio.
Num piso inferior do edifício 2003 encontra-se o corredor de marcha, separado de uma piscina com os seus oito postos de hidromassagem e duas bocas de duches de jacto e leque. No piso superior, ocupando quase a totalidade da área, ficam os tratamentos ORL, com 70 postos para adultos e 12 para crianças, onde se aplicam as técnicas de irrigação, pulverização e inalação. Em duas pequenas salas anexas encontra-se o tratamento de endermologia, onde uma curiosa máquina, como um robot ficcional, faz massagens vibratórias, na outra sala um sofisticado aparelho fotográfico regista a evolução deste tratamento, dedicado sobretudo à obesidade.
No piso inferior do primeiro corpo do antigo edifício, onde a antiga buvete desactivada serve de hall de acesso aos vários gabinetes de massagem e técnicas balneoterápicas e uma pequena sala de repouso. No piso superior há um ginásio de manutenção.
O segundo corpo do edifício antigo é ocupado por um auditório. No piso inferior, que ocupa também a área inferior do quarto corpo da construção, de 1892, localizam-se as lavandarias, salas de pessoal e outros serviços técnicos.
A este quarto corpo, antiga entrada transformada em sala de repouso, sucede uma escadaria quase monumental, em cantaria trabalhada e decorada com azulejos das obras da década de 40, actualmente sem função. Ladeiam este espaço salas que servem para cursos e outros eventos, como o apoio a conferencistas e seminários do auditório.
Actualmente, a captação de água mineral é feita por um furo localizado no lado nascente do edifício, na parte onde se encontra a casa das máquinas. Está em fase de análise de águas a perfuração realizada a uns 50 metros para nascente do recinto termal, na outra margem do rio. Este furo, o AC4, não será por agora utilizado, e destina-se à prevenção de qualquer falha do furo actualmente em funcionamento, o AC2, com um caudal suficiente para as necessidades do estabelecimento: “Mas mesmo assim e para nossa segurança fizemos outro furo. As obras foram iniciadas em final do ano passado, até uma profundidade de 218m, onde encontramos água que está no processo de controlo analítico para certificação das constantes físico-químicas. Com uma temperatura mais elevada do furo que fornece actualmente a água mineral, esse está a 90 metros de profundidade, com 23,5º graus de temperatura;, o outro já tem 28º, valor este que ainda vai subir cerca de dois graus quando a captação estiver terminada, por isso estamos confiantes de vir a ter água a 29 ou 30º” (entrevista com Teresa Vieira).

As termas encontram-se dentro da Freguesia de Caldas de S. Jorge, povoação de residência suburbana em relação à sede de concelho e ao Porto. A este dado acrescente-se a implantação de indústrias, sobretudo de brinquedos, que no passado provocou graves problemas de poluição, numa região onde a expansão urbana se fez ao longo das estradas, sem critérios ambientais nem paisagísticos. Tendo em conta esta descrição, o local onde se encontra o estabelecimento termal representa um pequeno paraíso, pelo seu parque ajardinado, pelo passeio na margem do rio, mas sobretudo pelo que se espera seja realizável em breve, o projecto da Câmara de Municipal de recuperação ambiental da envolvente das termas, com o objectivo de se recuperar o que foi esta povoação termal no princípio do século XX.

 

Natureza

Sulfúreas sódicas, cloretadas, hipomineralizadas (Correia, 1922)
Sulfúrea sódica (23º) (Acciaiuoli, 1944)
Sulfúrea sódica (Contreiras, 1951)

Hipotermal (23º), hipomineralizada (690mg/l), cloretada, fluoretada, bicarbonatada, sulfidratada sódica, elevada percentagem de lítio e sílica, forte reacção alcalina (in Folheto C. S. Jorge, 2004)

 

Alvará de concessão

26/3/1873 – Decreto abrindo concurso para a construção de um balneário.
22/5/1895 - Passado a favor da Câmara Municipal

1/3/1999 - Actual contrato de exploração, com 127,2 ha de área concessionada.

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Historial

Tavares (1810) escreve que “no lugar chamado por corrupção Crestume, sendo antes Castro de Imã ou Castro de Uima. Porque neste sítio se observavam borbulhões de água que do fundo subiam à superfície com cheiro de enxofre isso excitou a curiosidade do Reverendo Abade da Freguesia Inácio António da Cunha, que conseguiu com despesa sua desviar a corrente do rio, e deixar descoberta a origem da água enxofrada. E porque ela sensivelmente se elevava fez construir cano por onde, como em repuxo, vem sair em bica alguns palmos acima do chão: e mandou depois fazer tanques e banhos de madeira cobertos, e este é o seu estado actual (em 1808). Esta água mineralizada pelo gaz hidrogénio sulfurado. Sai da fenda de um rochedo, e a pequenas distâncias aparecem várias outras diminutas origens por entre fendas de rochas”.
A descoberta dos poderes curativos da água deve-se, segundo a tradição, a um criado do referido abade, que sarou de umas chagas ao banhar-se nestas águas em 1797. Esta cura despertou o interesse do pároco, que mandou edificar uma rudimentar casa de banhos.
Datam de 1805 as obras de captagem da água mineral e desvio do rio Uima, referidas por Tavares, iniciadas com dinheiros do pároco e continuadas com as verbas de um imposto de um real sobre cada quartilho de vinho vendido no distrito da vara do Juiz de Fora de Vila da Feira por um período de 15 anos, segundo provisão régia do príncipe regente D. João (VI) a 21 de Janeiro de 1805.
A Gazeta Médica do Porto publicou em 1843 uma “Breve Descrição do local das Caldas de S. Jorge…”, assinada por J.J. Oliveira. O autor descreve o balneário: “Uma casa de 12 passos de largura e 20 ou mais de comprido, e um tanque abobadado e tapado de todos os lados, só com uma pequena porta ou janela por onde se tiram as águas para bebida. Na casa encontram-se uma série de quartos, em número de 10, e nos quais estão uma espécie de caixões de largura de 3 palmos e do comprimento de um homem de grande estatura, que servem para se tomar os banhos, e uma cozinha onde se acham dois fornos, tendo cada um, um caldeirão, a ao lado deles um reservatório de águas que vêem encanadas do tanque, que deles são tiradas por uma bomba”.
Na resposta aos Quesitos de 1867, o cirurgião do partido de Canedo Bartolomeu Paes Moreira descreve o edifício como tendo oito quartos de banho, quartos de abafo, cozinha e sala para o banheiro. Considerava que o edifício se encontrava em bom estado mas a necessitar de ampliação e de uma máquina a vapor para aquecimento da água, e estimava a frequência anual para cima de 2 mil pessoas, que se alojavam na vizinha povoação da Sé (Acciaiuoli, 1944, IV: 62).
Um decreto publicado em 26/3/1873 permitiu à Câmara de Vila da Feira abrir concurso para a construção de um novo balneário nestas caldas. No ano seguinte foi elaborado um “Relatório sobre as propriedades físicas e composição química das águas de S. Jorge da Feira”, da autoria de Agostinho da Silva Vieira (Acciaiuoli, 1944, IV, 63).
O novo edifício ficou concluído em 1892, no ano seguinte foi vistoriado para a concessão que a lei de 1892 obrigava, cabendo o relatório de reconhecimento ao Eng. Manuel Correia de Melo.
A exploração pertencia então à Câmara, que anualmente a arrendava em hasta pública.
Mas segundo o Relatório de Inspecção de 1906, do médico Tenreiro Sarzedas (1907), o edifício era só fachada: “Tem pela sua forma exterior uma aparência que agrada, assim o que lá vai por dentro correspondesse à indiscutível atracção que a sua exterioridade desafia. Mas não. Logo que se passa do seu vestíbulo de entrada, de bom molde solarengo, vai-se deparar com uma instalação mal provida e de exploração muitíssimo descurada” (83). As termas não contavam com assistência médica (“faz ali tratamento quem quer e como quer”) e, quanto às modificações a fazer, o médico inspector foi categórico: “Nesta estância não há muito para modificar, há mais para fazer de novo.”  
Em 1917 a Câmara foi autorizada a adjudicar a exploração, a qual não se veio a concretizar.
Em 1939 iniciaram-se novas captações sob a direcção do engenheiro Carlos Freire de Andrade. Estas obras obrigaram à demolição de parte do balneário, pelo que a sua actividade esteve suspensa até 1955.
Na sessão da Assembleia Nacional de 16 de Janeiro de 1948, o deputado Belchior da Costa relembrou, a propósito da coordenação ferroviária entre horários de linhas, que a linha do Vale do Vouga, concluída em 1908, previa no seu projecto original a construção de uma série de pequenos ramais “que fizessem convergir sobre a linha central as riquezas dessas regiões mais distantes. E uma das linhas secundárias que se projectara era exactamente uma que, partindo possivelmente da estação de vila da Feira ou de uma das freguesias do seu concelho, se dirigisse no sentido norte, valorizando umas termas por assim dizer neste momento quase esquecidas, mas que já constituem nesta altura uma riqueza e que para o futuro pode vir a constituir uma riqueza ainda maior sendo devidamente acarinhada e valorizadas: refiro-me às Caldas de S. Jorge no concelho da Feira […] Eu penso, Sr. Presidente, que será mister completar o plano dessa rede ferroviária, estabelecendo esse ramal, que reputo de altíssima actualidade e oportunidade.”    
Em 1968 o edifício balnear sofreu nova remodelação. No ano seguinte (1969), as Caldas de São Jorge foram novamente mencionadas numa sessão da Assembleia Nacional: o deputado Veiga de Macedo, num discurso sobre termalismo social, informa-nos que o Instituto de Obras Sociais, dependente da Caixa de Previdência, tinha um plano de construção de colónias termais de férias, em Manteigas, Caldas de S. Jorge e Atalaia (Tavira). No que respeita a S. Jorge essa “colónia de férias” veio a concretizar-se na Quinta do Castelo, mais perto da Feira do que das Caldas.
Hoje a atitude das termas em relação à exploração hoteleira do INATEL (Quinta do Castelo) é diferente: ela representa outra unidade hoteleira, onde uma pequena percentagem também faz termalismo, sobretudo o programa Termalismo Sénior.
Ferreira, em 1985, no seu Inventário das Águas Subterrâneas, fala da poluição de origem industrial em Caldas de S. Jorge (p. 21), sendo essa poluição provocada pela rejeição de afluentes industriais tóxicos, como cianetos, crómio, níquel, cobre e zinco, proveniente da cromagem e niquelagem feita nas pequenas unidades fabris de brinquedo da zona, derramados em poços e em terrenos anexos às fábricas, com um derrame da ordem de 500 litros por semana.
Em 1998 constituiu-se a empresa Sociedade de Turismo de Santa Maria da Feira S.A., de capitais mistos, onde o Município detém 50% do capital. A esta sociedade compete a exploração e gestão das termas por um contrato de 12 anos.
O balneário foi então totalmente renovado e ampliado, conclui-se as obras em 2003.
As grandes apostas da actual gestão são na certificação da qualidade termal.
Nessas coisas que virão por acréscimo conta-se os cursos de formação ou de reciclagem de técnicos; assinar protocolos de investigação clínica com médicos e hospitais, recorde-se que os vários médicos que dão colaboração às termas fazem também consulta hospitalar; prestar serviço de acompanhamento para congressos, sobretudo médicos, que se realizam no Centro de Congressos da Feira; organizar seminários nas próprias instalações.

 

A construção de uma unidade hoteleira na área de protecção e o arranjo da envolvente são projectos camarários, onde seria também interessante a equacionar a recuperação da antiga pensão junto do balneário.

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Alojamentos

No local das termas existe a Pensão de São Jorge. Tel. 256911303

Em Santa Maria da Feira: Quinta do Castelo (Inatel) 256372048/9; Hotel Residencial Nova Cruz 256372311; Hotel Ibis 256332507; Pousada dos Lois; Hotel Pedra Bela (Malaposta) 256910350.

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Recortes

JN – 11/2/04 (?) – Termas reabrem com descontos
JN – 3/12/03 (Erika Nunes) – Termas de São Jorge com ampliação total – Edifício com 200 anos de tradição corresponde às exigências modernas – Indicações terapêuticas muito variadas. 
JN- 26/6/00  (Fernando Seixas) Termas de Portugal - A água “milagrosa” nas Caldas de S.Jorge – Estância termal do centro do concelho de Santa Maria da Feira apetrecha-se para dar resposta a uma procura em crescimento. (Destaque: O “milagre” do criado de lavoura que ficou curado”) 

JN- 17/5/97  (Margarida Fonseca) - Privados vão a banhos- Empresários convidados a gerir as termas de S.Jorge e as piscinas municipais. – As termas das Caldas de S.Jorge e as futuras piscinas municipais podem vir a ser geridas por privados. A ideia, já apresentada ao fundo de Turismo, está a ser bem recebida e pretende , através, de uma sociedade de capitais mistos, melhorar a oferta turística com uma dinamização que os entraves burocráticos da Administração pública não permitem. E os primeiros contactos deixaram o presidente da Câmara da Feira entusiasmado.

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Bibliografia

Acciaiuoli: 1936; 1937; 1940; 1941; 1942; 1944; 1947;1948a;  1948b; 1949-50; 1953. Andrade 1940,Andrade 1940b, Baptista1874-79, Bastos 1934, Brandt 1881,Castro 1895-95,Contreiras 1937,Contreiras 1951,Correia 1922, Chernovitz 1878,Costa1819, Félix 1877, Ferreira 1985,Leal1875-80, Lemos 1934,Lopes 1892, Mangorrinha 2002, Mota 1890, Narciso:1920, 1920b, 1933, 1948. Neiva 1946-47, Oliveira1843, Pamplona 1935, Ribeiro1822, Sarzedas1907, Silva1908,Tavares1810, Vieira 1874, Águas minerais do continente e Ilha de S.Miguel 1940, Águas e Termas Portuguesas 1918,Anuário Médico-hidrológico de Portugal1963,Gazeta de Lisboa 1802,Le Portugal Hydrologique e climatique, 1930-42, Termas de Portugal 1947

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Dados gerais

Distrito
Aveiro

Concelho
Santa Maria da Feira

Freguesia
Caldas de S. Jorge       

Povoação/Lugar
--- 

Localização
A 6 quilómetros da sede de concelho, Santa Maria da Feira, um município industrializado e com grande densidade populacional, em certa medida suburbano do Porto, mas com freguesias por sua vez suburbanas em relação à sede de concelho. As termas ficam na margem esquerda do Rio Uima.  

Província hidromineral
A / Bacia hidrográfica do Rio Douro      

Zona geológica
Orlas Mezo-Cenozóicas

Fundo geológico (factor geo.)
No limite das rochas magmáticas ácidas (granitóides) com as rochas metamórficas (xistos)   

Dureza águas subterrâneas
0 e 50 mg/l de Ca CO3

Concessionária

CM de Santa Maria da Feira / Sociedade de Turismo de Santa Maria da Feira. Responsável pela gestão: Dr.ª Teresa Vieira / Sec. Lídia Melo. Director Clínico: Dr. Pedro Cantista.

Telefone
CM 256370800
Sociedade 256375460
Balneário 256910360/69

Fax
n.d.

Morada
Apartado 14
4509-903 Caldas de São Jorge

E-mail / site

info@termas-sjorge.com

www.termas-sjorge.com

 


A nova fachada



O ginásio



A piscina termal



A sala de Tratamento ORL



Tratamento por estufa de vapor integral



A antiga buvete



Escultura da actual buvete



A sala de repouso



A nova fachada



O Jardim anexo


As termas na década de 1940 (In Acciauoli, 1944)