| Identificação | Herdade do Monte da Vinha | BEJA | Distrito |
| Instalações/ património construído e ambiental | Brota de xistos | Almodôvar | Concelho/ Freguesia |
| Historial | É mencionada por Acciaiuoli no 4º volume de Águas de Portugal, minerais e de mesa – História e Bibliografia. Possivelmente trata-se de uma confusão com Monte da Vinha em Santa Maria Vitória, concelho de Beja. | ||
| Bibliografia | Acciaiuoli 1944. | Cloretada sódica, carbonatada cálcica, sulfatada, magnésia | Natureza |
| Identificação | Pego de São Domingos | BEJA | Distrito |
| A 2 km de Corte Pinho (Lopes, 1892, 339) | Mértola / Corte Pinto | Concelho/ Freguesia | |
| Tratamentos | “.. são bastante recomendadas em banhos contra doenças cutâneas, e principalmente contra a sarna e outras parasitárias.” (Lopes, 1892) | “.. de natureza não determina, mas talvez análoga à de Aljustrel (Lopes, 1892,339) | Natureza |
| Historial | São mencionadas no Aquilégio (1726,252) que lhe chama: “Ribeiro de Águas Sulfúreas e Nitratosas”. Tavares (1810,159) ao descrever a natureza da água refere o autor do Aquilégio: “ o Doutor Francisco da Fonseca Henriques, não pode evitar em razão da falta de luzes do tempo em que viveu chamando-lhes de sulfurosa nitrosa”, para o autor a água era de natureza férrea, onde só faltava o “calórico” para ser considerada uma água termal. Tavares (1810) fez a descrição do Pego: “ É ele de forma de paralelogramo oblongo de longitude pouco mais ou menos de cento e vinte palmos de craveira, vinte e oito de largura, nove de profundidade; forma-se de inúmeras nascentes, que reçumão das ribeiras vizinhas, e do despenho das colinas que o cercam. Lopes (1892,339) repete as notícias anteriores. Actualmente ninguém sabe localizar este Pego, muito provavelmente a nascente da albufeira de águas para as desactivadas minas de São Domingos, transformada em local de veraneio fluvial. | ||
| Bibliografia | Lopes 1892, Henriques 1726, Tavares 1810 |
| Identificação | Barranco das Vinhas | BEJA | Distrito |
| O Barranco das Vinhas (linha de água) localiza-se na margem direita do Guadiana a cerca de 2 km a norte de Mértola. Nos mapas militares aparece marcada uma nascente a cerca de 300 m da margem do rio. | Mértola / Mértola | Concelho/ Freguesia | |
| Historial | A história desta nascente é curta. Em 1981 a CM de Mértola iniciou uma série de prospecções subterrâneas de água, com a finalidade de abastecer a distribuição municipal de água, de que a vila é sempre carente, sobretudo em Verões prolongados. No furo de Barranco das Vinhas, realizado sobre a orientação do Dr. Pedro Carvalho, foi encontrada água “sulfurosa”, e como não servia para consumo domiciliar o furo foi selado, encontrando-se na mesma situação actualmente. | Sulfurosa (segundo informação da CM de Mértola) | Natureza |
| Bibliografia | Calado 1995 |
| Identificação | Pisões / Água do Castelo | BEJA | Distrito |
| Na EN Moura- Brinches, a 2km da sede do concelho um desvio à direita leva à Fábrica de engarrafamento de Pisões | Moura / S.Agostinho | Concelho/ Freguesia | |
| Instalações/ património construído e ambiental | Actualmente dentro da zona industrial, de pavilhões pré-fabricados e de aspecto séptico, beber a água na antiga Buvete, estilo "Portugal dos Pequenitos" do Estado Novo, é hoje impossível, não sendo mesmo permitido fotografar no interior desta unidade fabril.. | ||
| Historial | De 25 de Novembro de 1906 atribui-a a Assis &Cª a exploração das águas de Pisões, anos depois (1913) novo Alvará dava a concessão de quatro emergências de águas. Depois desta data foram várias as transmissões de concessão e a empresa Assis & Cª passa a designar-se Sociedade de Águas de Moura. Acciaiuoli (1947) na sua visita oficial a Moura classifica as oficinas de engarrafamento de águas, pelas condições técnicas e higiénicas: “a mais perfeita, hoje existente em Portugal". As Águas de Pisões-Moura, SA são actualmente propriedade da Nestle -Water's Portugal. | Bicarbonata cálcica, Cloro-bicarbonatada | Natureza |
| Bibliografia | Acciaiuoli: 1936; 1937; 1940; 1941; 1942; 1944; 1947; 1948a; 1948b; 1949-50; 1953. Bonhorst 1909a, Bonhorst 1909b, Calado1995,Carvalho 1939, Contreiras 1937, Lepierre 1927, Lepierre 1931,Narciso 1947, Pego 1912, Águas minerais do Continente e Ilha de S.Miguel. 1940, Águas e termas 1918, Anuário Médico-hidrológico de Portugal1963, Le Portugal Hidrologique et Climatique1930-42. |
| Identificação | Outras nascentes do distrito de Beja mencionadas no Aquilégio (1726) | BEJA | Distrito |
| - Fonte dos Vilões (Alvito), p.196- Poço da N.S. das Neves ( Mértola), p.269 - Poço do Coelho (Beja), p.271 |