Tipo de exploração:
Água para ingestão
Natureza da água:
Gasocarbónica
Indicações:
Digestiva
[O Tanque no largo de Selho do Meio]
Época termal
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Tónica e laxativa (Contreiras 1951)
Anemias, dispepsias (Correia 1922)
Tratamentos/ caracterização de utentes
Ingestão
Instalações/ património construído e ambiental
A mina localiza-se na colina, por trás da recente urbanização, sendo conduzida até este local em tubo. No local da fonte este tubo (com cerca de 7 cm diâmetro) forma uma curiosa curva e contracurva em forma de meio sifão de onde jorra a água, caindo num tanque talhado numa pedra só, correndo o excesso para um lavadouro anexo, construído em cimento.
Esta fonte localiza-se no largo de Selho do Meio, formando uma placa triangular ajardinada, onde partilha o espaço com uma central eléctrica e um ecoponto de reciclagem de lixos.
Natureza
Há uma confusão de nascentes: as referências de Lopes (1892) e de Contreiras (1951) dizem respeito a uma nascente entretanto desaparecida.
“De cheiro levemente sulfídrico, pouco persistente, e de sabor férreo, a sua temperatura é de 15,6º C” (Lopes 1892)
Sulfidricada ferruginosa (Contreiras 1951).
Já a descrição sumária de Correia (1922) coincide com a natureza desta água:
férrea, carbogasosa, fria (15,6º a 17,6º).
A sua mineralização fraca em ferro nota-se no rasto deixado, mas é o seu agradável sabor levemente picante, carbogasoso, que se nota mais ao paladar.
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Almeida (1978: 495) trata desta nascente num capítulo no título “Outras águas”, referindo que “eram muito procuradas as águas férreas que, segundo a monografia do Padre Ferreira Caldas «foram examinadas por peritos em Agosto de 1844 e são três nascentes fortemente mineralizadas». Situavam-se a 400 metros da povoação, à beira da estrada que segue para Santiago Candoso, onde passa o Ribeiro de Couros, junto de um casinhoto num milheiral. As nascentes estão assoreadas.”
Estas águas foram mencionadas como “Águas Férreas de Creixomil” por Silva Pereira , na “Revista Universal Lisbonense”, em 1844, que as dá como descobertas em 1841. Pereira Caldas também analisou estas águas em 1865 (cit. Accaiuoli 1944/II: 168)
Lopes (1892: 209) assinala o cheiro levemente sulfídrico e o sabor ferruginoso: “Manifestam acção levemente purgativa no início do seu emprego, tornando-se depois tónicas e aperitivas. Como tal têm sido empregues pelos povos circunvizinhos”.
Todas estas referências referem-se a uma outra nascente assoreada, localizada nas margens do rio Selho; a fonte visitada será de feitura mais recente, embora o tanque para onde brota o denso caudal de água seja de talha em pedra já antiga.
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Acciaiuoli 1944, Almeida e Almeida 1978, Contreiras 1951, Correia 1922,Lopes 1892
Freguesia
Creixomil
Povoação/Lugar
Selho do Meio
Localização
Na saída da EN 206 de Guimarães para Famalicão, passada a sede de freguesia, a estrada atravessa o rio Selho. A fonte localiza-se numa rua à direita, no bairro de urbanização recente, o Selho do Meio.
Província hidromineral
B / Bacia hidrográfica do Rio Ave
Zona geológica
Maciço Hespérico – Zona Centro-Ibérica
Fundo geológico (factor geo.)
Rochas magmáticas (ácidas e intermediárias), granitóides e afins
Dureza águas subterrâneas
0 a 50 mg/l CaCO3
Concessionária
Uso popular
Telefone
n.d.
Fax
n.d.
Morada
Morada: Rua Amadeu Carvalho (Largo do Selho do Meio)
E-mail / site
n.d.
“Das termas aos "spas": reconfigurações de uma prática terapêutica”
Projecto POCTI/ ANT/47274/2002 - Centro de Estudos de Antropologia Social e Instituto de Ciências Sociais