AVISO: A informação disponibilizada neste site tem como data de referência o ano 2002 e pode encontrar-se desactualizada.


[A bica da fonte]

 

Época termal
---

Indicações

Digestiva

Tratamentos/ caracterização de utentes

Sobretudo na festa do Santo (último fim de semana de Agosto), em que os romeiros bebem da água e lavam as suas chagas.

A lavagem de chagas já não se pratica, segundo uma informante:  as pessoas só bebem, isso de lavar chagas não sei, nunca ouvi dizer. 

 

Instalações/ património construído e ambiental

No terreiro da capela de construção medieval, encontra-se a nascente, é uma fonte simples de frontão rectangular, com duas bicas que foram em tempos carantonhas, actualmente acimentadas, mas que conservam umas curiosas orelhas. Só de uma bica corre a água para um tanque largo de cerca de 1m por 2,5 de comprido.  

 

Natureza

Grupo das Bicarbonatadas, Alcalino terrosas. Alcalino sódica /hipossalina, hipotermal    

 

Alvará de concessão

---

regressar ao topo da página

 

Historial

No Aquilégio (1726) o autor depois de dizer que o lugar de Urros tem dezasseis fontes, faz a seguinte a descrição: “ perto da igreja de Santo Apolinário, está uma, de que há tradição, que o mesmo Santo a fez rebentar, pondo na terra um pão seco, que trazia na mão, de que se formou uma fermosissima árvore. A fonte fica quase uma légua na altura do rio Douro, e quando este se turva com as enchentes de águas, que se lhe comunicam, também a fonte se turva, e lá sobem as mesmas águas do Douro. Tem se visto muitos milagres em pessoas enfermas, que se lavam com a água desta fonte, que aproveitam por virtude do Santo, cujo corpo, segundo a tradição está na dita igreja
Almeida (1970) diz que esta mesmas “crenças terapêuticas” se perderam, mas que se mantêm os ritos na festa do “ último de Agosto”.
Curiosa é versão da lenda do Santo Apolinário que em Urros recolhemos:

- A água vai daquele cabeço, dizem que quando Santo Apolinário veio para aqui, veio a pé, depois de passar o rio Douro, e só trazia uma botilhita de água, e quando se lhe acabou a água chegou aquele sítio, onde nasceu uma fonte. (informante)

regressar ao topo da página

 

Alojamentos

Só em Torre de Moncorvo

regressar ao topo da página

 


Recortes

---

regressar ao topo da página

 

Bibliografia

Almeida 1970, Henriques 1726

regressar ao topo da página

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Dados gerais

Distrito
Bragança

Concelho
Torre de Moncorvo

Freguesia
Urros         

Povoação/Lugar
Capela de Santo Apolinário 

Localização
Junto da capela de S. Apolinário perto da sede de freguesia, numa colina para Sul de Urros, bem visível da aldeia.     

Província hidromineral
B  / Bacia hidrográfica do Rio: Douro      

Zona geológica
Maciço Hespérico – zona Centro Ibérica

Fundo geológico (factor geo.)
Rochas metamórficas (Xistos do Vale do Douro)     

Dureza águas subterrâneas
0 a 50 mg/l CaCO3

Concessionária

---

Telefone
n.d.

Fax
n.d.

Morada
n.d.

E-mail / site

n.d.