Tipo de exploração:
água para ingestão
Natureza da água:
Bicarbonatada
Indicações:
Digestiva
[A bica da fonte]
Época termal
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Digestiva
Tratamentos/ caracterização de utentes
Sobretudo na festa do Santo (último fim de semana de Agosto), em que os romeiros bebem da água e lavam as suas chagas.
A lavagem de chagas já não se pratica, segundo uma informante: as pessoas só bebem, isso de lavar chagas não sei, nunca ouvi dizer.
Instalações/ património construído e ambiental
No terreiro da capela de construção medieval, encontra-se a nascente, é uma fonte simples de frontão rectangular, com duas bicas que foram em tempos carantonhas, actualmente acimentadas, mas que conservam umas curiosas orelhas. Só de uma bica corre a água para um tanque largo de cerca de 1m por 2,5 de comprido.
Natureza
Grupo das Bicarbonatadas, Alcalino terrosas. Alcalino sódica /hipossalina, hipotermal
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No Aquilégio (1726) o autor depois de dizer que o lugar de Urros tem dezasseis fontes, faz a seguinte a descrição: “ perto da igreja de Santo Apolinário, está uma, de que há tradição, que o mesmo Santo a fez rebentar, pondo na terra um pão seco, que trazia na mão, de que se formou uma fermosissima árvore. A fonte fica quase uma légua na altura do rio Douro, e quando este se turva com as enchentes de águas, que se lhe comunicam, também a fonte se turva, e lá sobem as mesmas águas do Douro. Tem se visto muitos milagres em pessoas enfermas, que se lavam com a água desta fonte, que aproveitam por virtude do Santo, cujo corpo, segundo a tradição está na dita igreja
Almeida (1970) diz que esta mesmas “crenças terapêuticas” se perderam, mas que se mantêm os ritos na festa do “ último de Agosto”.
Curiosa é versão da lenda do Santo Apolinário que em Urros recolhemos:
- A água vai daquele cabeço, dizem que quando Santo Apolinário veio para aqui, veio a pé, depois de passar o rio Douro, e só trazia uma botilhita de água, e quando se lhe acabou a água chegou aquele sítio, onde nasceu uma fonte. (informante)
Só em Torre de Moncorvo
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Almeida 1970, Henriques 1726
Freguesia
Urros
Povoação/Lugar
Capela de Santo Apolinário
Localização
Junto da capela de S. Apolinário perto da sede de freguesia, numa colina para Sul de Urros, bem visível da aldeia.
Província hidromineral
B / Bacia hidrográfica do Rio: Douro
Zona geológica
Maciço Hespérico – zona Centro Ibérica
Fundo geológico (factor geo.)
Rochas metamórficas (Xistos do Vale do Douro)
Dureza águas subterrâneas
0 a 50 mg/l CaCO3
Concessionária
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Telefone
n.d.
Fax
n.d.
Morada
n.d.
E-mail / site
n.d.
“Das termas aos "spas": reconfigurações de uma prática terapêutica”
Projecto POCTI/ ANT/47274/2002 - Centro de Estudos de Antropologia Social e Instituto de Ciências Sociais