Águas Termais

[O Sr. Manteigas junto da fonte do Penedo]

Época termal
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Indicações

Digestiva

Tratamentos/ caracterização de utentes

Ingestão

"Antigamente as mulheres viam cá lavar a roupa, havia todos os dias uma corrida de gente, e isto estava tudo limpinho, vinham com burros e cântaros para levar a água, ainda não havia água de rede. Agora têm água em casa, lavam a roupa em casa, têm máquinas para lavar, e aqui já não vêm ninguém… está a perceber?" (Sr. Manteigas)

Instalações/ património construído e ambiental

A Fonte de S. Pedro é uma obra do século XVIII, com uma curiosa carantonha de onde jorra a água para um tanque. Esta água actualmente já não é procurada, porque "as pessoas não gostam de beber daí. É que ela nasce ali por baixo do cemitério". (Sr. Manteigas)

A fonte actualmente ainda procurada é a do penedo, onde a água brota de uma rocha granítica para uma pequena pia, seguindo por tubo para regas: "Aqui entra no cano, não vai para a minha quinta vai para a outra mais abaixo de um senhor que comprou os despejos da água do povo, isto era do povo". (Sr. Manteigas)

Natureza

"Corre tanto no Verão como no Inverno, quando está muito seco até fica mais pequena. Lá em cima na vila andaram a abrir furos e os furos cortaram esta veia. Está a perceber? Mas nunca secou, eu tenho 68 anos e fui aqui criado desde os 5 anos e a água nunca secou. Abriram lá na vila um furo, logo lá na entrada e a água então começou a secar quando os verões são mais quentes." (informante Sr. Manteigas)

Alvará de concessão

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Historial

Citada no Aquilégio: “Fonte Estival – a vila de Monsanto […] é rodeada de muitas fontes de excelentes águas, entre as quais há uma, que brota no Verão, corre por todo o estio, e seca no Inverno. Consta da Coreografia Portuguesa tomo 2, fol. 405.”

Dias (1951) cita o Aquilégio e comenta: “Ainda existe a fonte descrita no Aquilégio, na encosta que domina as ruínas da capela românica de S. Pedro de Vir a Corça".

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