AVISO: A informação disponibilizada neste site tem como data de referência o ano 2002 e pode encontrar-se desactualizada.


[Fonte Santa de Felhõ]

 

Época termal
---

Indicações

“…nasce esta água com propriedades digestivas, com um caudal 84.000 litros/dia.” (Almeida, 1975) 

É uma água boa, esta sempre a correr. Não vamos lá buscar porque temos dessa do João Nunes, que é muito parecida com a outra, está sempre a correr .(Susana Isabel Nunes Gouveia, nossa guia às nascentes)

Tratamentos/ caracterização de utentes

---

 

Instalações/ património construído e ambiental

A fonte Santa de Felhõ nasce a cerca de 150m da aldeia, na encosta da serra onde se encontra a aldeia da Moita. Esta água deverá emergir num rochedo que se localiza 3m por detrás da bica em ferro. Para a esquerda da fonte um canal de levada conduz a água para os campos de cultivo da aldeia.

A água da fonte de João Nunes, nasce também na proximidade da primeira, sendo canalizada para o tanque da aldeia, onde cai de uma bica em forma de bloco de granito, com a inscrição, que me pareceu “1892”, transformada em “1992”, correspondente à construção de um telheiro em cimento sobre o tanque. No seu trajecto alimenta duas bicas, uma numa esquina da aldeia e outra dentro de um quintal particular, esta última decorada com um painel de azulejo de N.S. de Fátima.

 

Natureza

Alcalina sódica hipossalina (Almeida, 1975)

Ao sabor é uma água muito agradável, sendo a da nascente de Felhõ mais mineralizada que a de João Nunes.

 

Alvará de concessão

---

regressar ao topo da página

 

Historial

Almeida (1975) ao escrever sobre esta fonte, localiza perto das Caldas de São Paulo, não referenciando nunca a aldeia da Moita, o seu artigo termina com uma fotografia, onde se vê o Rio Alva e por detrás o tanque das Caldas de São Paulo. Terá sido uma confusão de publicação de fotografias? No resto todo as indicações estão correctas, o seu grande caudal, e as propriedades digestivas.        

A aldeia da Moita não têm abastecimento público de água, os seus habitantes recorrem hás várias nascentes, ou a furos artesianos para o abastecimento familiar, sendo que uma nascente ou um furo pode servir a várias casas ligadas entre si por laços de parentesco, como no caso da fonte de João Nunes, que além de fornecer água ao lavadouro e bicas de aldeia, abastece várias unidades familiares dos herdeiros deste senhor. A Fonte de Felhõ, embora a sua água me parecesse de mineralização superior à de João Nunes, só é utilizada para rega, numa divisão onde os laços de familiaridade não estão ausentes, as razões desta única utilização prendem com a distância a que esta se encontra da aldeia e por nunca ter sido construído um sistema de canalização para o núcleo urbano, mas sobretudo porque na Moita não faltam boas águas.      

regressar ao topo da página

 

Alojamentos

Em Avó e Oliveira do Hospital

regressar ao topo da página

 


Recortes

---

regressar ao topo da página

 

Bibliografia

Almeida 1975.

regressar ao topo da página

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Dados gerais

Distrito
Coimbra

Concelho
Oliveira do Hospital

Freguesia
Penalva de Alva       

Povoação/Lugar
Moita

Localização
Junto da sede da Associação cultural das Caldas de S.Paulo, toma-se a estrada para a Moita, pequena aldeia na serra a cerca de 4km. As duas nascentes encontram na serra sendo a João Nunes conduzida para o tanque da aldeia.    

Província hidromineral
B / Bacia hidrográfica do Rio: Mondego         

Zona geológica
Maciço Hespérico- zona centro ibérica

Fundo geológico (factor geo.)
Rochas magmáticas (granitoides)   

Dureza águas subterrâneas
0 a 50 mg/l de CaCO3

Concessionária

---

Telefone
n.d.

Fax
n.d.

Morada
n.d.

E-mail / site

n.d.

 

 


Susana Isabel Nunes Gouveia, a nossa guia, junto da bica e do tanque da água da Fonte de João Nunes