AVISO: A informação disponibilizada neste site tem como data de referência o ano 2002 e pode encontrar-se desactualizada.


[O edifício no largo do Chafariz de Dentro, onde se localizavam as Alcaçarias dos Monges de Alcobaça]

 

Época termal
Chafariz do Terreiro do Paço – “No meyo do grande terreyro do Paço está este Chafariz, que corre por quatro bicas de agoa tépida, como a do chafariz del Rey “ (Henriques, 1726) 
Chafariz de El-Rei
Chafariz dos Paus –“Este Chafariz fica perto do Chafariz delRey” (Henriques, 1726
Fonte Penabuquel – “Bem Abukes” parece ser a origem da toponímia. A Câmara da fonte situava-se ao fundo do prédio 104 e 106 da Rua Terreiro de Trigo (Almeida, 1952) Deverá corresponder à nascente que hoje se denomina de Alcaçarias do conde de Penela.                  
Banhos de J.A.Baptista: Rua Terreiro do Trigo nº 78 a 84; loja (Andrade, 1933)
Banhos de D.Clara: Rua do Terreiro do Trigo, nº 64 a 68, padaria (Andrade, 1933). Nas traseiras deste edifício (Largo das Alcaçarias) encontrava-se o Tanque das Lavadeiras (coberto e aproveitado pela EPAL-1933) (Andrade, 1933)
Neste largo surgiu em 1960 a fonte das Ratas
Alcaçarias do Duque: Rua do Terreiro do Trigo, nº 52 a 60. Encontrando-se os reservatórios destes banhos Defronte dos Banhos de D.Clara (Andrade, 1933).
Banhos do Doutor: Largo do Chafariz de Dentro, nº 19e 20, loja de bebidas. Com poço (Andrade, 1933). Esta água ainda corre na Bica do Grupo Sportivo Adicense
Chafariz de Dentro no largo do mesmo nome.
Chafariz da Praia – No largo Chafariz de Dentro junto da Rua do Terreiro de Trigo frente ao Museu do Fado
Bica da Alfândega – No pátio do actual Museu do Fado 
Bica do Jardim do Tabaco: é um poço situados num pátio de um edifício onde está instalado a Guarda-fiscal, fronteiro à doca do Terreiro do Trigo (Andrade, 1933)
Bica do Sapato: na Esquina da Rua Bica do Sapato com a de Diogo Couto. (um lavadouro público-1933). (Andrade, 1933)
Largo da fundição: Entre Santa Apolónia e o Cais da Fundição, defronte da Rua Teixeira Lopes(Almeida, 1952)
No início do séc. XX eram algumas destas emergências de águas Hipossalinas Cloretadas Sulfídricas, de temperaturas variáveis que iam dos 20º aos 32ºC, aproveitadas em  estabelecimentos de “Banhos”: Banhos de J.A.Baptista; Banhos de D.Clara; Alcaçarias do Duque; Banhos do Doutor.

Indicações

Dermatoses e reumatismo
Para Contreiras (1951) das duas nascentes das alcaçarias do Duque a 1ª é apropriada para doenças de pele, aparelho digestivo, estados alérgicos, a 2ª para “Reumatismo, vias respiratórias e doenças de senhoras

Tratamentos/ caracterização de utentes

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Instalações/ património construído e ambiental

Sobre as instalações Henriques (1726) escreve, “…. Estão os seus banhos repartidos (A. Do Duque) com boa forma, por cada pessoa um banho coberto e separado, em se toma a sua hora de banho com sossego, e depois se descansa em camarote particular. Nas outras Caldas (de D.Clara) há um só tanque, em que está sempre correndo água, no qual tomam banho muitas pessoas juntas, se o concurso é grande, e senão há doente de tal qualidade, que não admita companhia” (Henriques, 1726,55) 
Todas as águas deste grupo se encontram canalizadas para o esgoto urbano, ou para a cisterna do pátio do Museu do Fado, mas foram até início da década 1950, o principal abastecimento de água dos bairros ribeirinhos da Alfama.
O Chafariz de El-Rei – A traça actual é de 1864, mas a sua origem remonta ao séc. XIII.
Por detrás, na Travessa de S.João da Praça encontra-se a boca da Mina com a data “1700”   
As Alçarias do Baptista , de D.Clara e do Duque, são actualmente prédios urbanos na rua Terreiro do Trigo
A Fonte das Ratas e Tanque das Lavadeiras localizavam-se no Largo da Alcaçarias nada resta deles, é só ainda visível uma emergência de água na cave de um edifício recentemente renovado.
O Chafariz de Dentro é referenciado desde 1285, ainda conserva a sua estrutura primitiva 
Banhos do Doutor, no largo do Chafariz de Dentro, nº 19 e 20, é actualmente um restaurante, o edifício guarda um portão ladeado de imponentes colunas, a Bica do Grupo Sportivo Adicense será uma pequena fonte da água que fornecia estes banhos.
O edifício da esquina da rua Terreiro do Trigo para o Largo do chafariz de Dentro, lado poente, é, segundo a tradição os antigos Banhos do Mosteiro de Alcobaça.
O Chafariz da Praia e da Alfândega, localizam-se frente a frente, no local do actual Museu do Fado, nada resta das suas estruturas.      

 

Natureza

Cloretada Bicarbonatada Sódica (cit.Acc.1950/I,200-1)
Para Contreiras (1951) são duas as nascentes nas Alcaçarias do Duque a 1ª Bicarbonatada Cálcica e uma 2ª Sulfidricada cálcica.
“... as águas do Grupo das Alcaçarias de Alfama podem ser genericamente caracterizadas como águas bicarbonatadas cloretadas sódicas ou cálcicas” (Ramalho, 2007,6)      

 

Alvará de concessão

1894- Diário do Governo nº173 de 3 Agosto. Alvarás de concessão das Alcaçarias de D.Clara, Alcaçarias do Baptista e dos Banhos do Doutor.  
1895- Diário do governo, nº3 de 4 de Janeiro, Alvará de concessão das Alcaçarias do Duque.
1907- Diário do Governo, nº218 de 28 de Setembro, Transmissão das Alcaçarias de D.Clara.
1913- Diário do Governo, nº64 de 19 de Março, Transmissão das alcaçarias do Baptista.
1913- Diário do Governo, nº224 de 24 de Setembro, Transmissão das alcaçarias do Duque.
 1920- Despacho ministerial de 9 de Dezembro, declarando abandonada a nascente alcaçarias do Baptista. In D.G., nº280, II S. de 15 de Dezembro.
1921- Despacho ministerial de 20 de Janeiro, declarando abandonada a nascente alcaçarias de D.Clara. In Diário do Governo, nº 19, IIS., de 24 de Janeiro.

1936- Diário do Governo, nº2, II s. De 3 de Janeiro. Portaria autorizando a venda como água de mesa a água alcalina das alcaçarias do Duque

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Historial

“... A leste, uma porta dita da Alfama, que fica próxima da fonte termal situada junto do mar. São termas abobadas nas quais brota água quente e água fria e que a maré-cheia cobre... “ (descrição de Lisboa por Almunime Alhimiari – séc. XI e XII)
“.... Esta cidade estende-se ao longo do rio, está cercada de muralhas e é protegida por um castelo. No centro da cidade existe uma fonte de água quente, tanto no verão como no Inverno...” (descrição de Lisboa por Edrici, séc.XII).
O termo de origem árabe “Alcaçarias” tem o significado de palácio, mas também designa as tinturarias (Moraes), deverá ter sido esta a função que as águas quentes tiveram durante todo o período medieval. Mas Amaro (03) escreve que “…as primeiras referências a banhos surgem no séc.XIV, uns, particulares, de um João Roal, na Freguesia de Santo Estêvão, e outros, administrados pelo mosteiro de Alcobaça”.  
 Seriam depois utilizadas como lavadouros públicos, Duarte Nunes Leão (1610) na sua Descrição do Reino de Portugal, fala desta utilização para “ensaboarem a roupa, por escusarem aquentar a água, a qual se bebesse, parece que faria algum efeito
Em 1652 é descrita por Luís Marinho de Azevedo uns “banhos” de água quente na casa do Veneziano Francisco Estudenduli       
 A inauguração dos Banhos de Alcaçarias do Duque, depois de reformados, foi em 17 de Junho de 1716, segundo informa Frei C.da Conceição (1820), segundo este autor que escreve um século depois do acontecimento, estas caldas tinham cabines de banhos “...seis para homens e oito para mulheres, todos providos de muita água e com tão boa ordem que as mulheres têm diferente entrada e se não podem encontrar com os homens” (Acciaiuoli.44/III.37)
Henriques (1726) escreve, “ Estas Caldas são aqueles banhos, a que vulgarmente chamam de Alcaçarias, palavra que com eles nos deixaram os Mouros. Estão por cima da Ribeira entre o chafariz de El-rei e o chafariz dos Paus, onde há duas caldas ou alcaçarias, umas que são do Duque de Cadaval, outras, que são de gente particular, ambas vizinhas, e quase semelhantes, porque as suas águas são sulfúreas e nitrosas. Mas têm esta diferença, que nas do Duque há mais enxofre, e por isso nascem mais quentes….”  Sobre as instalações Francisco da Fonseca Henriques (1726), o Dr. Mirandela, escreveu: “…. Estão os seus banhos repartidos (A. Do Duque) com boa forma, por cada pessoa um banho coberto e separado, em se toma a sua hora de banho com sossego, e depois se descansa em camarote particular. Nas outras Caldas (de D.Clara) há um só tanque, em que está sempre correndo água, no qual tomam banho muitas pessoas juntas, se o concurso é grande, e senão há doente de tal qualidade, que não admita companhia” (Henriques, .55 )
O Dr. Mirandela faz um dos seus capítulos sobre a Fonte da “Bica do Çapato” (176) além de informar sobre as qualidades desta água resume o que seria o abastecimento de água nesta parte Oriental da cidade: “... farão muyto bem se beberem destas agoas; não tanto pela particular virtude, que nella considerão, como porque se beberem da agoa do chafariz da praya, ou delRey, de que usa a maior parte destas Cidades, se poderão offender com ellas, por serem sulphureas, e não temperarem como as agoas puras, qual he a da bica do Çapato, a do chafariz de Arroyos, a da Fontainha e a da Pimenteyra, que são agoas puras e boas ...”       
Tavares (1810) também faz uma descrição semelhante dos banhos, acrescenta que as águas nascem na parte posterior da parede,”… onde para economizá-la, construíram um amplo e longo reservatório
“....As águas são sulfúreas e destinam-se ao tratamento das doenças herpéticas. São dois os estabelecimentos: Alcaçarias de D.Clara, do nome da fundadora (D.Clara Xavier de Aguiar, 1759) e as Alcaçarias do Duque (Do Cadaval) (cit. R.Proença, Guia Portugal. 1924). Esta data (1759) deve corresponder a uma reforma do segundo estabelecimento descrito por Henriques (1726), sendo a partir daí que se dominaram de D.Clara.  Mas no entanto João Bonança em 1887 diz que o primeiro estabelecimento foi o do duque do Cadaval em 1716. Em 1725 havia dois estabelecimentos, em 1810 havia três Alcaçarias as Duque, de D. Clara e os Banhos do Doutor
A primeira análise da água é feita por Sousa Pinto (1839), ela contem “ um fluído elástico, isto é, ar atmosférico e três substâncias salinas, sulfato de cálcio, sulfato de magnésio e muriato de magnésio
Em 1864 Roteureau notícia que o estabelecimento das Alcaçarias do Duque estão demolidos a quando da sua visita, mas na sua medição de temperatura das águas encontrou 32,5ºC, valor um pouco superior ao de Tavares (1810) que era de 26ºC. 
Em 1867 uma nova análise por Agostinho Lourenço que em 1000 grama de água obtêm 0,7128 g. de resíduo seco composto de boratos  de cal, magnesia e sílica 
Lopes (1892) referiu-se a quatro estabelecimentos, do Duque, de D.Clara, de J.A.Baptista e do Doutor (Fernando), acrescentando que todos eles “ asseados e regularmente higiénicos, há excelentes tinas de mármore, onde, durante todo o ano, tomam banho milhares de pessoas
Na visita de reconhecimento do Eng. Orey (1894) temos uma descrição mais completa das Alcaçarias do Duque “…as tinas de mármore ordinário, em quartos de diversas dimensões, dispostas em três fileiras separadas por dois corredores. A um e outro lado do corredor principal, encontram-se oito quartos de 1ª classe, e, ao fundo, de um lado, um quarto maior, com duas tinas, e do outro lado, um dos reservatórios; outro corredor, mais estreito, paralelo ao primeiro, dá acesso a cinco quartos mais pequenos, onde se dão os banhos de 2ª classe e os banhos dos indigentes, e a um reservatório mais ao fundo do referido corredor” .
 O médico inspector Tenreiro Sarzedas na visita de 1902 abordou os estabelecimentos em conjunto, considerando: “As suas instalações são modestas, mas apesar disso muito limpas e bem dispostas”. Quanto hás suas qualidades terapêuticas  era irrelevantes para o  médico: “ Nenhuma delas tem assistência médica, nem inscrição médica e nem falta lhe fazem, porquanto sendo muito fraca a mineralização das suas águas, aparte alguns frequentadores com ligeiras doenças de pele, todos os mais usam os seus banhos apenas como higiénico refrigério” (1903, 84).
Em 1927 Lepierre faz as análises destas águas, determinando duas emergências diferentes a “alcalina” e a “sulfúrea”, concluído que alcalina é hipossalina bicarbonatada cálcica e magnésia, cloretada sódica, sulfatada mista e levemente nitrada e silicatada com a temperatura de 30,8ºC. A “sulfúrea” é hipossalina, sulfidricada, bicarbonatada cálcica e magnésia, cloretada sódica, sulfatada mista levemente silicatada com 31ºC.
Freire de Andrade apresentou em 1933 um projecto de captagens para as alcaçarias do Duque, onde se faz um estudo geológico da região de Lisboa, aproveitando os estudos então já realizados para a construção de uma ponte sobre o Tejo entre o Beato e Montijo. Sobre as águas do grupo das Alcaçarias escreve “…devem ser utilizadas desde épocas muito remotas, visto que, em grande número se encontra protegido ora por poços de alvenaria e cantaria, ora por outros meios, vendo-se em algumas delas canalizações a níveis inferiores às actuais saídas de água. “   
Acciaiuoli informa no seu relatório referente ao ano de 1939 (Águas de Portugal, 1941), ”Não esteve em exploração, por continuarem as obras de captagem … os trabalhos decorrem com normalidade, mas muitas vezes com bastantes dificuldades devido à natureza do terreno e à situação do local de captagem”. No relatório do ano seguinte comunica que terminaram as obras de captagem aguardando-se as análises que “deverão ser feitas no próximo ano”. Na Hidrologia Portuguesa (1947) o mesmo autor diz “Está suspensa a exploração”.
O mesmo acontecia em 1963, no Anuário em relação às Alcaçarias do Duque, comenta-se: “Embora pagando os seus impostos ao Estado o concessionário não tem, presentemente, as nascentes em exploração.”   
No início dos 60 tornaram-se famosas as águas da Fonte das Ratas, a elas acudiam gentes de Lisboa e arredores, em 1963 a direcção geral de Saúde considerou a água inquinada, o que veio a provocar uma certa contestação social, logo abafada pelo regime Salazarista.
A actual situação das Alçarias continua como na década de 1940 “Passados 40 anos ainda não foi viável eliminar os tais perigos de inquinação e proceder à revitalização de um bem cada vez mais vital no século XXI” (Amaro.03)

No entanto os estudos do INETI (antigo IGM) processam-se, e: “Se forem actualmente encontradas temperaturas da ordem das registadas, estas ocorrências constituem potenciais recursos geotérmicos, podendo então serem exploradas para fins de balneoterapia (caso a qualidade e estabilidade físico-química do recurso assim o permita) e aproveitamento de calor, permitindo deste modo uma melhor gestão de um recurso tão valioso.” (Ramalho, 2007)

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Alojamentos

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Recortes

- 1716 – Notícia sobre as Alcaçarias do Duque. In Gazeta de Lisboa, nº 25de 20 de Junho.
- 1786- Noticia sobre a saúde da Rainha, sangrada a 27 deste mês, como preparativos para tomar banhos das Alcaçarias. In Gazeta de Lisboa nº26 de 30 de Junho.
-1804 – Gazeta de Lisboa, nº21 de 22 de Maio. Anuncia que se pôs à venda os Banhos das Alcaçarias (do duque?).
-1867- Artigo sobre as Águas das Alcaçarias, In Diário de Lisboa, nº190 de 26 de Agosto. 
-1869 – Almanaque de Saúde – Conselhos práticos sobre os banhos do mar, das Alcaçarias e do Arsenal de Marinha, 1869 (Arquivo DGMSG).
- 1902 – Regulamento das águas das Alcaçarias de D.Clara. In Mediina  Moderna 96, ano 9, Vol. III.
- 1908- Hidrologia Portuguesa. Os banhos de alcaçarias e os do Estoril no tratamento de dermatoses dos artríticos. In Medicina Moderna nº172, ano15, Vol. V.   
- 1910 – Águas e Termas Portuguesas – indicações Gerais para uso de banhistas e turistas. Edição da Sociedade de Propaganda de Portugal, 1910.
-1927 – Águas Termias da Alcaçarias do Duque em Lisboa. Ed. Ministério do comércio e comunicações Instituto de Hidrologia.
-1927 - Águas das Alcaçarias. In Medicina contemporânea, nº44, tomo XXX. 
-1940- Águas minerais do continente e Ilha de S.Miguel. Publicado no ano das comemorações do Centenário da Independência e Restauração de Portugal, 1940.
- 1947- Termas de Portugal. Ed. SNI, 1947.
- 1963 - Anuário Médico-hidrológico de Portugal, Ed. Direcção Geral de Saúde, Lisboa,1963
-1981/2- Alfama: duas visitas de Estudo. In Olispo, Boletim do Grupo de amigos de Lisboa, nº144 e 145

-1981/2- Alfama: duas visitas de Estudo. In Olispo, Boletim do Grupo de amigos de Lisboa, nº144 e 145

 

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Bibliografia

Acciaiuoli: 1936; 1937; 1940; 1941; 1942; 1944; 1947;1948a;  1948b; 1949-50; 1953. Almeida, 1948, Almeida 1951, Amaro 2003, Andrade 1935, Andrade 1851, Arroio 1909, Ayuso 1946, Azevedo 1866, Azevedo 1652,  Bastos 1934, Brandt 1881, Calado 1995, Castilho 1893, Castro 1762, Choffat 1893, Conceição 1823, Contreiras e Lepierre 1927, Contreiras 1937, Contreiras 1951, Correia1872, Correia 1922, Cruz1840, Félix 1877, Henriques 1725, Leal 1875-80, Lepierre 1927, Lepierre 1936,
Lopes 1892, Lourenço 1867, Mastbaum 1895, Mira 1948, Narciso 1920, Nogueira 1930, Nogueira 1930, Orey 1894, Orey 1894b, Orey 1894c, Pinto 1818, Pinto 1839,  Ramalho 2007,     
Sarzedas 1907, Silva 1908, Tavares 1810, Vale 1845, Vasconcelos1608.  
Almanaque de Saúde – Conselhos práticos sobre os banhos do mar, das Alcaçarias e do Arsenal de Marinha 1869 , Regulamento das águas das Alcaçarias de D.Clara 1902,. Os banhos de alcaçarias e os do Estoril no tratamento de dermatoses dos artríticos 1908, Águas e Termas Portuguesas 1918, Águas Termias da Alcaçarias do Duque em Lisboa. 1927, Águas minerais do continente e Ilha de S.Miguel 1940, Termas de Portugal 1947, Anuário Médico-hidrológico de Portugal 1963.

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Dados gerais

Distrito
Lisboa

Concelho
Lisboa

Freguesia
S. Miguel        

Povoação/Lugar
Bairro da Alfama  

Localização
As nascentes brotam aproximadamente em linha recta desde a Fonte da Telha, zona ribeirinha da Alfama, até ao Mouchão da Póvoa, tudo sugerido resultar de uma série de fracturas, em consequência da tectónica da região de Lisboa.” (Amaro, 03).   

Província hidromineral
A / Bacia hidrográfica do Rio Tejo         

Zona geológica
Orlas Meso- cenozoicas

Fundo geológico (factor geo.)
... parecem estar alinhadas no contacto entre o Complexo das Areolas da  Estefânia (Burdigaliani) e o complexo do Banco Real, do Miocénio, entre duas falhas de direcção aproximada NE-SW” (Moitinho de Almeida, 1972; cit. Ramalho, 2007”      

Dureza águas subterrâneas
100 e 300 mg/l de CaCO3  

Concessionária

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Telefone
n.d.

Fax
n.d.

Morada
n.d.

E-mail / site

n.d.

 

 


Edifício das Alcaçarias do Duque na Rua do Terreiro do Trigo



Alcaçarias do Doutor por detrás do Chafariz de Dentro 




Largo das Alcaçarias onde se localiza o tanque das lavadeiras e a fonte das Ratas




Tanque com surgência de água numa casa do Largo das Alcaçarias




Chafariz de El Rei




Inscrição do Chafariz de Dentro