Identificação

Águas de Fontes Paredes

PORTALEGRE

Distrito

Historial

A única menção encontrada a esta nascente é no catálogo: Águas e Termas de Portuguesas, publicado pela sociedade de Propaganda de Portugal em 1918, com o seguinte texto: “Na herdade desta denominação, situada entre Avis e Ervedal … que dista 5 km da sede do Concelho de Avis, brotam estas águas, que são também conhecidas nas imediações sob o nome de águas da Fonte das Rosas… São incolores, inodoras, de sabor agradável, fresco, e não se alteram nem decompõem com o tempo, não dando também lugar a desenvolvimento gasoso.”

Avis/ Ervedal

 

Concelho/ Freguesia

Bibliografia

Águas e Termas de Portuguesas 1918.

 

 

 

Identificação

Fonte Estival

PORTALEGRE

Distrito

Historial

No Aquilégio (1726) foi também mencionada uma nascente junto da estrada que vai de Ervedal para Benavila com o título “Fonte Estival”, cuja principal característica era secar “…. totalmente cada ano no principio de Outubro, brota na entrada de Março, e corre toda a Primavera e Estio com tal abundância, que rega muitos pomares, e faz mover várias azenhas e sendo mais copiosa quando o estio é mais seco…”(213)

Avis/ Ervedal ?

 

Concelho/ Freguesia

Bibliografia

Henriques 1726.

 

 

 

Identificação

Águas de Castelo de Vide – Vitalis, nascente da Mealhada, do Ribeirinho e da Fazenda do Arco

PORTALEGRE

Distrito

Indicações

Aparelho digestivo

Castelo de Vide

Concelho/ Freguesia

Instalações/ património construído e ambiental

Pavilhões industriais na zona sul do aglomerado urbano de Castelo de Vide. As captações de água que alimentam esta unidade industrial são as da Mealhada, junto da fábrica, a do Ribeirinho e da Fazenda do Arco estas na Serra de S. Paulo, separada do aglomerado urbano por um pequeno vale.

Águas de Castelo de Vide- Unicer Águas  Tel.:245900120

 

Historial

Analisadas por Charles Lepierre em 1918, classificadas como hipossalinas, bicarbonatadas férricas e alcalinas terrosas, levemente litínicas. Neste mesmo ano a memória descritiva fala de duas nascentes separadas de 200m, captadas e conduzidas por tubos de ferro, para uma parede simples de alvenaria de onde brotam. 

A Vitalis é (1998) a 2ª marca distribuída pela cadeia El Corte Inglês, com um volume de vendas de 15 milhões de litros /ano (Boletim GM, vol..25, nº4, 98)

1921- Diário do governo, nº126, II série, 3 de Junho, Concessão de 15/1.

-1925- Diário do governo, nº76, II série, 1 de Abril, Transmissão da Concessão

-1944- Diário do governo, nº74, III série, 30 de Março, Transmissão Concessão

Natureza

Bibliografia

Acciaiuoli 1936, Acciaiuoli 1944, Alcântara 1944, Calado 1995, Lepierre 1918,

Mendonça 1920, Le Portugal Hydrologique et Climatique 1930-42

Bicarbonatadas

 

Natureza

 

Identificação

Fadagosa de Belver

PORTALEGRE

Distrito

Historial

“ …a 8km desta vila no pitoresco sítio de Belver uma fonte de água sulfúrea, conhecida com o nome de Fadagosa, e que por alguns escritos tem sido confundida com a Fadagosa do Gavião. É inferior em qualidades e quantidade a esta última e muito menos frequentada” (Lopes,1892,150)

Gavião / Belver

Concelho/ Freguesia

Bibliografia

Lopes,1892

 

 

 

Identificação

Fonte da Fornalha

PORTALEGRE

Distrito

 

Dentro da herdade de Torre de Palma, submersa nas águas de uma barragem agrícola. 

Monforte / Vaiamonte  /Lugar:  Torre de Palma 

Concelho/ Freguesia

Historial

Aquilégio (1726): “Junto à Torre de Palma, meia légua distante da vila de Monforte, comarca de Elvas, está a fonte que chamam da fornalha, a qual seca totalmente no mês de Setembro, e nem uma só pinga de água lança em todo o Inverno , até que em Maio brota com grande abundância e quanto maior são as calmas, tanto mais água lança…” (195)

Na Corografia (1706) é descrita a mesma característica de inversão do seu caudal durante o período estival. 

Na Folha 384 da Carta Militar de Portugal (1970) não está desenhada nenhuma barragem na zona da Herdade da Torre, mas assinala a cerca de 1Km a sul da casa da Herdade a Fonte de S. Domingos, a uma cota de 254m e junto do leito de um afluente da ribeira de Palma. Será uma outra toponímia na mesma fonte?     

O Dr. João Inácio do Gabinete Histórico da Câmara Municipal de Monforte, tem um levantamento exaustivo de todas as nascentes e Fontes do Concelho, estava ausente na nossa visita, mas por contacto telefónico informou-nos que a Fonte da Fornalha, o local e a própria fonte tinham sido submersos pela construção de uma barragem agrícola na herdade de Torre de Palma.

 

 

Bibliografia

Costa 1706, Henriques 1726.  

 

Natureza

 

Identificação

Fonte da Lage 

PORTALEGRE

Distrito

 

5Km a Norte de Cano ( Lopes, 1892)

Sousel / Cano Pov./Lugar:  Monte da Lage

Concelho/ Freguesia

Historial

E mencionada no Aquilégio (1726, 212): “Fonte Anti Helmintica- No termo da mesma vila de Sousel …, no sítio que confina com o termo de Avis, está uma fonte, a que chamam da lagem, cuja água deve passar por minerais de azougue, porque tem poderosa virtude contra as lombrigas, que em se bebendo, as faz lançar brevemente mortas.      

 Tavares na Instruçõese Cautelas, de 1810, escreveu: “Em distancia de perto de cinco quartos de légua ao N. da Vila de Souzel, três léguas a L. de Avis, e uma para N. do Cano, está situada a fonte chamada da Lagem, ao principio de um vale que tem direcção para S. , longe do Monte da Lagem , coisa de quinhentos a seiscentos passos , e junto de uma rocha de mármore rude, vulgarmente chamado de pedra boroeira, cercada de outras semelhantes mais pequenas. Corre rente da terra, fazendo um regato, que terá de longitude vinte passos até à estrada que vai para Ervedal. Tem junto da nascente um reservatório ou poço de cerca de seis palmos de altura,  o qual é coberto por uma abóbada de pedra.

A água é clara, límpida em tempos secos, mas em ocasião de chuvas turva-se e torna-se láctea; não tem cheiro, e o seu sabor é levissimamente acídulo, e semelhante ao de uma tenuíssima dissolução de vitríolo em água comum. Não deixa sedimento, ou lodo no poço, nem no regato dito, nem em garrafa onde tenha estado conservada, e se algum aparece é evidentemente calcário ... (refere depois as qualidades atribuídas no Aquilégio) cujo credito ainda hoje se mantêm e asseguram os vizinhos do sitio…. (discordando do Dr. Mirandela em relação aos seus conteúdos), faz presumir que esta água produza este efeito em razão do gás carbónico que contenha em combinação de carbonato, e algum outro livre, e que lhe granjeie parte das qualidades da água de Ouguela acima ditas, mas em grau muito inferior ”. 

Também Lopes(1892) as referencia “ Junto do monte da Laje “, sem nada acrescentar, tal como Acciaiuoli (1944).

Embora com todas estas referências bibliográficas o Monte da Lage ou Lagem, já não figura na toponímia da região, nem mesmo na memória dos mais velhos, em Ervedal e no Cano é completamente desconhecida esta denominação. Três hipóteses se levantam sobre a localização da nascente, a primeira proposta pelo Sr. Visco, proprietário de uma Venda no Cano: A não ser que seja aquela fonte ali do Nabo. Quando se vai para o Ervedal, quando há uma ponte, ali à direita está uma fonte, tem assim um arco que está tapada. Essa água até foi analisada para ver se estava em condições para ser engarrafada, mas não estava. Esta nascente figura na folha 396 da Carta Militar de Portugal (1973) como parte de um sistema de rega de uma albufeira da Herdade de D. Pedro, localiza-se a 2km a Norte de Cano, quando a estrada atravessa a ribeira de Alcôrrego, num vale virado Oeste.

Outra hipótese é a levantada por um caçador, de a nascente se localizar na Freguesia de Figueira e Barros, concelho de Avis, onde na Herdade da Terronha existe uma fonte com esta denominação. A seu favor a localização da Freguesia, 5km (pouco mais que uma légua) a Norte de Cano.

A terceira hipótese tem menos probabilidades e foi referida por um pastor: No Monte do Lameirão na estrada para Avis há uma água que foi descoberta há pouco tempo, que não deixam fazer furos à volta, porque é uma água especial. O Monte do Lameirão localiza-se a menos de 1Km de Cano na Estrada para Avis. Não será aqui com certeza a Fonte da Lage, mas foi a única referencia que recolhemos em relação a uma nascente com características diferentes, possivelmente minerais.

Visitamos a nascente de Sete Capelos, na saída de Cano para Estremoz, cuja fama era de curar os males das ovelhas: tinha qualidades para curar os males dos olhos das ovelhas. A nascente encontra-se junto de uma curva da estrada para Estremoz à saída de Cano, tal como a fonte da Lagem descrita por Tavares (1810), tem uma construção abobadada a proteger a nascente que se encontrava seca e em completo estado de abandono.    

“ não foram analisadas, mas vê-se conterem grande quantidade de gás carbónico” Lopes (1892) 

Natureza

Bibliografia

Acciaiuoli 1944, Felix1877,Lopes 1892,Leal 1875-80, Tavares1810, Le Portugal Hidrologique e Climatique, 1930-42

 

 

 

Identificação

Outras nascentes mencionadas no Aquilégio (1726)

PORTALEGRE

Distrito

 

- Fonte que Prolonga a Vida (Nisa /Alpalhão)/p.90

- Fonte da Amoreira (Elvas)/p.187

- Fonte de Prata (Elvas) /p.188

- Fonte das Sete Fontes (Elvas/ ? - Torre das Areias)/p. 189

- Fonte de Prioste (Campo Maior)/p.189

- Fonte de S.João (Campo Maior)/p190

- Fonte dos Capateiros (Elvas/ Vila Boim)/p.191

- Fonte do Freixial (Alter do Chão/ Seda – Alparrajão)/p. 202

- Fonte que Não Cose Carne Alter do Chão/ Seda) /p.202

- Fonte da Esmolinha (Sousel /Cano)/p.203

- Fonte dos Olhos Lapidifica (Sousel /Cano)/p.203   

- Fonte do Frade (Sousel)/p.211

- Poço de Sousel (Sousel)p.267

- Cisterna de Elvas (Elvas)/p.284