[Fonte da Praça]

 

Época termal
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Indicações

Aparelho digestivo

Sem qualidades especiais

Tratamentos/ caracterização de utentes

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Instalações/ património construído e ambiental

Fonte Nova – De frontão rectangular com moldura em cantaria, encostada ao muro da rua; a água sai da boca da mina em bica de pedra baixa, caindo para um tanque ao nível do chão “feito de uma só pedra”. Deverá ser uma obra de finais do século XVIII.
Fonte da Praça – É uma curiosa construção piramidal, sobre um tanque coberto de tipo fonte de mergulho, e encontra-se a um nível mais baixo do que o solo. A água sai ao atingir o nível mais alto, correndo o excesso para um bebedouro de animais. A fonte propriamente dita deverá ser uma construção do século XVI ou XVII.

Fonte de Vale Videira – É uma fonte rural de sistema de chafurdo, coberta com grandes lajes.

 

Natureza

Fonte Nova é hipossalina nitratada, mas tem a mina suja.
A nascente original da Fonte da Praça está desactivada e a fonte recebe água de um furo, com origem na serra, junto do nicho da Senhora das Neves
A Fonte de Vale Videira está seca devido a um furo particular feito um pouco mais acima.

“As águas, tanto esta como a do Vale Videira, eram boas, a do Povo ou da Praça, como estava no meio do povo, e como antigamente havia estas estrumeiras, tinha mais má fama.” (informante)

 

Alvará de concessão

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Historial

Segundo Almeida e Almeida (1970), “na saída da aldeia de Soutelo, na direcção da capela de Santa Marinha, fica situada a fonte que toma o nome da santa mas que dista, cerca de 1 km”. Mas ninguém na aldeia conhece uma com esse nome: “Fonte de Santa Marinha não há nenhuma, há a capela.” No Inventário Hidrológico o autor publicou a fotografia da fonte, que mostrámos aos informantes do café, e a reacção foi imediata: “Isto não se chama, nem nunca se chamou Fonte de Santa Marinha, é a Fonte Nova.”

Almeida e Almeida fazem depois a descrição dos atributos curativos: “O seu caudal é diminuto mas mesmo assim a água tem procura não por que se mantenha a crença antiga de que cura as sezões «por virtude sua ou da Santa» mas porque os vizinhos da aldeia a consideram «bastante leve e até digestiva».” Também destas qualidades não há memória, era simplesmente uma água boa, “mas agora, depois que fizeram o saneamento, não está a ser boa.”

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Alojamentos

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Recortes

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Bibliografia

Almeida 1970

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