[Fonte do Álamo]

 

Época termal
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Indicações

Anemias e doenças do fígado

Tratamentos/ caracterização de utentes

Actualmente já se faz pouco uso dela, toda a zona tem água com características semelhantes e de acesso mais fácil.

 

Instalações/ património construído e ambiental

A água da Fonte do Álamo é captada do solo num poço coberto por abóbada e sai por bica de ferro, para um bebedoiro de animais seguindo para um tanque de lavagem de roupa. A Fonte do Cerro Alto é uma captagem por chafurdo ou fonte de mergulho, com bancos de pedra e uma pia de pedra em volta da fonte. Ambas se encontram em estado de abandono, há muito tempo que não são caiadas e limpas e o mato toma conta dos caminhos. “ Isto já foi há mais de 60 anos, aquilo andava sempre muito estimadinho, a gente caiava e limpava, depois o feitor dele que enquanto pode sempre caiou e limpou. Aquilo agora está um bandalho, é só silvas e é uma água tão boa. Eu no outro dia disse no posto, eles são sapadores, o que lhes custa numa manhã limpar aquilo.” [Informante]

 

Natureza

Hipossalina hipotermal, alcalina, sódica, cálcica com presença de ferro    

 

Alvará de concessão

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Historial

Os dados históricos que se seguem foram dados por uma senhora idosa que regava o seu jardim de rosas à beira da EN no Barranco do Velho. Pela conversa e pela forma como discorria, mostrou ser uma conhecedora das nascentes da zona: “A Fonte do Cerro Alto tem muito mais de cem anos. Agora a outra mais adiante, tinha um tanque estreitinho, íamos lá lavar roupa no Verão, naquele tempo havia pouca água, não havia isto dos furos. Mas depois o Sr. Peirinha, aqui do Barranco, ele é que da fonte do Álamo fez um poço e tapou com uma abóbada, e pôs um chafariz com a água sempre a correr para o bebedouro dos animais e daí para o tanque onde se lavava. Cada localidade tinha uma fonte, aqui havia uma, ali no Cerro Alto tinha essas duas, o Monte de Baixo outra, essa aí também é muito antiga com o arco. No largo do monte há uma carreirinha que vai dar lá à fonte do Monte de Baixo e da Várzea da Fonte, serve aos dois lugares. Ainda havia outra num montinho lá mais abaixo, que chamavam o Judeu, tinha um morador só, mas tinha uma fontinha pequena com uma água como a prata, era ferrosa um bocadinho, mas era tão fina e tão branquinha, mas essa já não sei como está, é longe para se ir lá. Diziam que havia lá uma serpente, quando éramos miúdas acreditávamos, quando íamos lá estávamos sempre à espera que a serpente aparecesse mas nunca a vi.”

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Alojamentos

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Recortes

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Bibliografia

Almeida 1966

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