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Corgas Largas
Complexo Termal de Gouveia (em projecto)


[Unidade fabril de Águas instalada no local do projecto complexo termal]

 

Época termal
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Indicações

Doenças imunológicas, do aparelho digestivo, cálculos renais, colesterol e artrite ("Terras da Beira", 04-02-99)

"As qualidades terapêuticas das águas só foram descobertas após a industrialização do engarrafamento da Água Serra da Estrela e antes disso eram completamente desconhecidas. Isto foi no início da década de 90." (Dr. Luís Tadeu, da CM de Gouveia)

Tratamentos/ caracterização de utentes

Num período experimental no final da década de 1980, o médico Gil Barreiros, responsável pelo centro de saúde, elaborou um comunicado sobre os doentes tratados nesta fase: “92,3% dos doentes tratados registaram melhorias: 66,7% obtiveram resultados superiores a todos os outros tratamentos previamente feitos; 64,1% tiveram uma melhoria significativa das suas dores articulares, com total desaparecimento das mesmas em 35,9%; e 51,3% puderam suspender a medicação que estavam fazendo.” ("Nova Guarda", 27 de Agosto 2003)

 

Instalações/ património construído e ambiental

A uma altitude de 1100 m, à beira da estrada que de Gouveia segue para a Torre, encontra-se num declive sobre a direita uma unidade fabril dependente da Unicer. Era neste local que estava projectada a construção de um complexo termal e turístico.

 

Natureza

Silicatada bicarbonatada sódica hipossalina (IGM)    

 

Alvará de concessão

1997 – Águas engarrafadas, licença a favor de DTL – Águas Minero Medicinais de Gouveia – Rua Direita , 40 – S. Pedro – 6290 Gouveia

2001 (2ºSemestre) – É constituída a sociedade CTSE - Complexo Termal da Serra da Estrela, Lda., com o objecto social de exploração de águas minerais e complexo de turismo termal.

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Historial

Em 1990 as águas de Corgas Largas foram incluídas no grupo das Águas Minero-Medicinais. O geólogo José Martins de Carvalho (UE) foi responsável pelos estudos tendentes à definição do perímetro de protecção, efectuado no princípio da década de 1990. Em 1997 é dada a primeira licença de exploração para engarrafamento e comercialização desta água, concedido à empresa Águas Minero-Medicinais de Gouveia, que inicia em parceria com a câmara de Gouveia o projecto de um complexo turístico termal, onde se previa a construção de hospital termal, estalagem, apartamentos de aluguer, parque, anfiteatro, campos desportivos e de manutenção, com capacidade para 12 mil aquistas por ano. A referida estalagem chegou a estar agendada nas verbas do Projecto Integrado de Desenvolvimento Turístico para a Região de Turismo da Serra da Estrela.

Mas o projecto não se concretizou por falta de capacidade financeira: “O que se tinha de investir era maior do que o próprio orçamento total da Câmara” (Gil Barreiros, Nova Guarda, 27 de Agosto 2003). Em 2001 os concessionários Maria Fernanda Dias Pinto, Júlio D.P. Sereno Cabral e Bruno Rodrigues de Oliveira formam a nova empresa Complexo Termal da Serra da Estrela, e posteriormente fizeram um contrato com a empresa Unicer para a exploração destas águas. "O projecto não foi para a frente por tinha uma dimensão financeiramente impossível para a Câmara. Agora será mais difícil depois do proprietário ter realizado um contracto com uma empresa do sector do engarrafamento de águas."

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Alojamentos

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Recortes

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Bibliografia

Forjaz 1931

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Dados gerais

Distrito
Guarda

Concelho
Gouveia

Freguesia
S. Pedro       

Povoação/Lugar
Aldeias 

Localização
A 1100 m de altitude, a 6 km da sede do concelho, no desvio da EN para Aldeias.  

Província hidromineral
B / Bacia hidrográfica do Rio Mondego      

Zona geológica
Maciço Hespérico – Zona Centro-Ibérica

Fundo geológico (factor geo.)
Rochas magmáticas (granitóides), possivelmente perto da fissura xistosa da zona do central da serra da Estrela.   

Dureza águas subterrâneas
0 a 50 mg/l de CaCO3

Concessionária

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Telefone
n.d.

Fax
n.d.

Morada
n.d.

E-mail / site

n.d.

 

 

Entrada da unidade fabril